sábado, 22 de junho de 2013

Metallica: fãs terão de esperar com paciência por novo álbum


Lars Ulrich, o baterista do Metallica, ouviu perguntas e está bem ciente de que os fãs esperam ansiosamente por material novo. Mas nesse ponto da carreira, o Metallica pode se dar ao luxo de demorar o quanto quiser para lançar o disco que quiser. Na verdade, é a atenção deles ao detalhe que os ajudou a forjar a carreira bem sucedida que eles têm, então será necessário um pouco de paciência antes de que os fãs possam se deleitar com mais música do Metallica.

Ulrich disse à  Rolling Stone, "Eu entendo que há gente esperando por um novo disco e nós também estamos. Mas eu não posso me estressar com isso. Não é assim, tipo, 'anda logo, porra, e faz esse disco'. Correr pra quê? Para que possamos fazer shows? A gente já faz shows. A gente vai chegar lá".

A banda devagar tem voltado ao trabalho entre os shows, mas eles também aceitaram inúmeras ofertas de festivais esse ano e estão divulgando o lançamento de seu filme em 3D, 'Metallica: Through the Never', o que também está demandando muita atenção.

Ulrich confirmou que o Metallica tem farto material a ser explorado antes de se ater a uma lista mais enxuta de faixas que estarão em seu próximo álbum. A banda falou sobre o "banco de riffs" nas últimas entrevistas, e Ulrich estima que haja aproximadamente 600 idéias de músicas que o grupo criou desde o início dos ensaios em janeiro desse ano.

A entrevista na íntegra sobre tudo do Metallica estará na última edição da revista Rolling Stone que está hoje nas bancas.




Essa é uma tradução da matéria de Chad Childers para o noisecreep.com disponível aqui: Metallica Drummer Lars Ulrich Stresses Patience for New Album

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Sepultura: Dave Lombardo participando do próximo álbum



Semana passada foi revelado que Dave Lombardo, ex-baterista do Slayer, seria convidado no próximo álbum do Sepultura. Agora, o último episódio do diário de estúdio do Sepultura destaca um breve vídeo de Lombardo tocando com o baterista do Sepultura Eloy Casagrande (veja abaixo). 



O guitarrista Andreas Kisser tem documentado as gravações do álbum como parte desse diário de estúdio, e falou sobre o progresso que estão tendo:

“Tenho 4 músicas prontas e algumas dela com a guitarra solo, estamos fazendo música por música”, escreveu Kisser. “Após terminarmos as partes de guitarra, damos uma parada para comer e quando a noite chega o Derrick começa seus vocais. Ele está fazendo um belo trabalho, os vocais estão bem brutais e com uma performance que nunca tinha visto dele, realmente profunda e quando ele grita as palavras faz todo o sentido, tudo está no limite, extrema energia e poder”.

O Sepultura está gravando o álbum em Venice, na Califórnia, com o produtor Ross Robinson, que também produziu seu lendário álbum de 1996 ‘Roots’. Em um vídeo anterior do diário de estúdio, Robinson falou sobre o processo de gravação (veja abaixo)


A previsão é de que o álbum seja lançado em outubro ou novembro.

A banda também está trabalhando em um documentário especial há alguns anos. Uma campanha no Kickstarter não chegou a levantar os fundos necessários para tanto, mas eles ainda estão trabalhando na conclusão do fundo.

Essa é uma tradução da matéria de Chad Bowar para o loudwire.com disponível aqui: http://loudwire.com/slayer-dave-lombardo-sepultura-eloy-casagrande/ WATCH EX-SLAYER DRUMMER DAVE LOMBARDO JAMMING WITH SEPULTURA’S ELOY CASAGRANDE

Lamb of God: processo contra Randy Blythe levou a banda à falência


  
O mundo de Randy Blythe, vocalista do Lamb of God, virou de cabeça para baixo quando ele foi preso no verão passado (inverno no Brasil) acusado de homicídio. E embora ele tenha sido absolvido pelo crime no início desse ano, o processo judicial teve um efeito duradouro na banda, não só emocional mas também financeiro. Em uma nova entrevista, o baterista Chris Adler revela que as despesas processuais levaram a banda toda à falência.

Blythe foi preso no fim de junho de 2012 na República Tcheca, onde foi acusado de homicídio pela morte de um fã de 19 anos, decorrente de um incidente em um show de 2010. A provação do vocalista do Lamb of God foi bem documentada, tendo ele passado cinco semanas na prisão no último verão (inverno no Brasil) antes de finalmente passar por um julgamento no início desse ano. Ele foi inocentado de todas acusações no dia 5 de março, e o veredito foi mantido no início desse mês.

Em uma nova entrevista com Virginia Pilot, o baterista Chris Adler falou sobre os efeitos financeiros que a batalha judicial de Blythe surtiu na banda. “Não só ficamos impossibilitados de gerar qualquer renda, como acabamos pagando mais de meio milhão de dólares em despesas judiciais”, revela Adler. “Isso faliu a banda inteira, não sobrou dinheiro nenhum para qualquer tipo de despesa ou coisa assim. Quando o Randy foi absolvido, naquele momento tudo estava em jogo. Ou tudo se acabava completamente ou teríamos uma chance de voltar e pagar essas contas e nos reerguermos”.

Adler também temeu por sua carreira e pelo futuro do Lamb of God. “Nós temos filhos agora, e foi bom passar um tempo em casa. Mas no fundo, vinha aquele pensamento martelando na sua cabeça: Minha carreira acabou? O que eu vou fazer agora?” Acrescenta Adler. “Eu amo esse trabalho. Toda noite é sexta-feira, e quando isso está por um fio, você sente medo”.

O baterista acabou gravando bateria para o novo álbum do Protest the Hero durante o tempo em que o Lamb of God esteve parado. Agora, sendo Blythe um homem livre, Adler está de volta a sua banda principal, uma vez que o Lamb of God acabou de fechar uma turnê na América do Norte. Eles serão os anfitriões do retiro Metal on the Mountain em julho, no norte do estado de Nova Iorque.



Esta é uma tradução da matéria de Spencer Kaufman para o loudwire.com disponível aqui: DRUMMER CHRIS ADLER: LAMB OF GOD ‘BANKRUPTED’ BY RANDY BLYTHE’S LEGAL FEES 

Black Sabbath: futuro nas mãos de Iommi



Ozzy Osbourne afirmou que o futuro do Black Sabbath depende da saúde de Tony Iommi, que é vítima de câncer.

Mas se eles gravarem outro álbum, há uma chance do baterista original, Bill Ward, estar nele.

O Sabbath está no topo das paradas por todo o mundo com o lançamento do novo trabalho, 13, que deu a eles um novo recorde mundial ao chegar na primeira posição no Reino Unido, e então tornar seu primeiro álbum a atingir a posição de nº 1 nos Estados Unidos.

Perguntado sobre o que acontecerá depois que a banda concluir seu cronograma de turnê para 2013, incluindo uma série de datas no Reino Unido em dezembro, Ozzy disse ao Telegraph: “Depende do Tony. No momento estamos há muitas semanas na estrada, então ele tem de voltar para receber mais tratamento”.

“Ele fez quimio e radioterapia e agora ele está num processo de recuperação de seu sistema imunológico. Eu realmente espero que tenha se acabado de vez – mas nunca se sabe com esse tipo de coisa”.

Apesar do anúncio de reunião da formação original em 2011, o Sabbath gravou o 13 sem Ward, que disse não haver recebido a oferta de um contrato que ele considerasse assinável.

Ozzy disse ao NME: “Adoraríamos ter o Bill nesse álbum. Talvez possamos resolver as coisas até o próximo”.

E de tudo que já fez em sua carreira, o Príncipe das Trevas admite que ele tem um grande arrependimento: ter feito o reality show The Osbournes.

“Eu não queria estar na porra da televisão”, ele diz. “Eu não me tornei um cantor de rock’n'roll para fazer previsão de tempo, você me entende? Essa é parte da razão pela qual eu quis voltar – esse álbum joga isso tudo por água abaixo”.



Essa é uma tradução da matéria de autoria de Martin Kielty para o classicrockmagazine.com disponível aqui: Sabbath future depends on Iommi 

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Lemmy Kilmister: agora ‘equipado’ com desfibrilador



O lendário frontman do Motorhead, Lemmy Kilmister, pode parecer imortal e ser chamado de Deus, mas o músico recentemente passou por uma operação por causa de sérios problemas cardíacos. É péssimo ser estraga prazeres, mas Lemmy é simplesmente um homem – um homem que agora tem um desfibrilador cravado em seu peito.

Não, não estamos falando de um marcapasso aqui, estamos falando é daqueles aparelhos que, quando usados, grita-se “afastem-se!”. Obviamente, nenhum tórax, por mais másculo que seja, pode acomodar apropriadamente o tipo de desfibrilador comumente encontrado em hospitais e ambulâncias. O que Lemmy teve colocado em si é chamado de cardioversor-desfibrilador implantável (CDI). Tendo poucos centímetros de comprimento, o CDI pode ser implantado em indivíduos que correm risco de morte cardíaca súbita.

A Classic Rock Magazine noticiou que Lemmy teve um CDI implantado pouco após a descoberta de que o frontman do Motorhead tinha batimentos cardíacos irregulares. O próprio Lemmy, modesto como sempre, descreveu seu problema, seja qual for, como sendo um “problema no coração”, mas um CDI não é brincadeira. Se o CDI detecta arritmia cardíaca, o aparelho automaticamente dá uma descarga elétrica em seu hospedeiro para corrigir seu batimento cardíaco. Presumimos que se Lemmy chegasse a receber um choque do CDI, a lenda do rock teria a reação instintiva de segurar firme seu uísque para impedir que ele derramasse.

Apropriadamente, o próximo álbum do Motorhead chamará ‘Aftershock’. Noticias dão conta de que o disco tem lançamento previsto para setembro, mas fique ligado para mais detalhes assim que forem divulgados.




Essa é uma tradução da matéria de Graham 'Gruhamed' Hartmann para o loudwire.com disponível aqui: LEMMY KILMISTER REPORTEDLY HAS DEFIBRILLATOR INSERTED IN CHEST; MOTORHEAD TITLE NEW ALBUM 

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Keith Emerson: recordando quando foi convidado para tocar no Yes



Keith Emerson revelou que uma vez recebeu uma ligação tarde da noite perguntando a ele se gostaria de entrar para o Yes – mas ele não demorou a decidir que a resposta era “Não”.

O ícone do Emerson, Lake and Palmer havia acabado de retornar de uma bem sucedida turnê mundial quando Rick Wakeman tinha feito uma de suas muitas saídas do Yes.

Emerson explica: “Eu tinha voltado para a Inglaterra e meu telefone toca às 11:30 da noite. Era o empresário deles na época, Brian Lane.

“Eu não podia acreditar que tinham me perguntado se eu queria entrar para o Yes. Minha resposta foi: ‘Brian, por que eu ia querer fazer isso? Eu acabei de voltar de uma turnê tocando para estádios de 14.000 lugares com ingressos esgotados. Eu tenho minha própria banda – por que eu ia querer entrar para o Yes?’”

Emerson conta que Lane respondeu: “Bem, perguntar não ofende”.

Enquanto isso, Carl Palmer discutiu sobre a razão pela qual a banda nunca teve um guitarrista.

Sua banda atual, Carl Palmer Legacy, tem a participação do guitarrista Paul Bielatowicz que apresenta interpretações com base em guitarra do trabalho de Emerson nos clássicos do ELP.

Ele conta ao Click And Rock: “A guitarra é muito mais avançada hoje em dia; a técnica, e o que eles tocam“.

“Se conseguíssemos encontrar um guitarrista como o Paul no início de 1970, tenho certeza de que seríamos Emerson, Lake, Palmer e o guitarrista. Mas eles não eram tão espertos na época; eles não eram tão avançados. Os tecladistas eram mais avançados”.

O ELP tentou trabalhar juntamente com Jimi Hendrix, mas ele morreu antes que eles conseguissem colocar a idéia em prática. Greg Lake disse recentemente que isso não teria dado certo, de qualquer forma.

Assista aqui o vídeo da entrevista, em inglês. 



Essa é uma tradução da matéria de autoria Martin Kielty para o classicrockmagazine.com disponível aqui: Emerson: I was asked to join Yes http://www.classicrockmagazine.com/news/emerson-i-was-asked-to-join-yes/

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Vivian Campbell: o câncer não vai me parar



O guitarrista do Def Leppard, Vivian Campbell, prometeu não deixar que sua batalha contra o câncer o faça diminuir o ritmo.

No início dessa semana ele anuncoiu que ele estava passando por um programa de quimioterapia com duração de dois a seis meses, após ter sido diagnosticado com linfoma de Hodgkin.

Ele anunciou que, apesar de ter perdido o cabelo, estava se sentindo “bem viçoso”. Deixando a observação de que a forma de sua doença tem uma taxa de 80% de cura, ele acrescentou: “Se é para você ter câncer, que seja o Hodgie!”

Agora, ele destacou que planeja estar no palco quando o Def Lep reiniciar a turnê em algumas semanas, e estar presente quando o Last In Line, que tem a participação dos membros originais do Dio, estiver na estrada pelo Reino Unido em agosto.

Campbell diz: “Obrigado a todos que me ofereceram apoio. Eu fico muito, muito sensibilizado por isso. Estejam certos de que os shows do Last In Line ainda acontecerão em agosto. Eu não tenho intenção nenhuma de deixar o câncer me parar. Estou ansioso por vê-los então”.

O linfoma de Hodgkin é diagnosticado mais comumente em pessoas de 15 a 35 anos, ou de mais de 55 anos. Entre 2001 e 2007, aproximadamente 84% das vítimas sobreviveram por mais de cinco anos após o diagnóstico, tendo muitos vivido por mais de 40 anos.



Esta é a tradução da matéria de Martin Kielty para o classicrockmagazine.com disponível aqui: Campbell vows: Cancer won’t slow me down

Black Sabbath: saiba mais sobre a novela da bateria



Ozzy Osbourne afirma que a organização do Black Sabbath falhou ao lidar profissionalmente com o baterista que está tocando ao vivo com a banda, Tommy Clufetos, que foi substituído por Brad Wilk nas sessões de estúdio para gravação do novo álbum, 13.

Isso significa que há ainda mais drama quanto aos problemas da banda relativos a bateristas, que começaram quando o batera original, Bill Ward, ficou de fora da reunião com Osbourne meses após ter sido anunciada.

O guitarista Tony Iommi revelou recentemente que ele desistiu das negociações pelo envolvimento de Ward após ter sido diagnosticado com câncer.

Ao invés disso, eles contrataram o baterista de Osbourne, Clufetos, para tocar em uma série de shows em 2012, e novamente esse ano – mas o baterista do Rage Against The Machine, Wilk foi trazido para participar do álbum. Essa decisão foi tomada após o produtor Rick Rubin ter sugerido Ginger Baker para o trabalho, o que foi vetado pela banda.

Osbourne disse ao Spin: “Eu realmente não quero ficar falando disso. Tínhamos o Tommy na expectativa, mas não deu certo. Íamos usar Tommy a princípio e o Rick foi contra”.

“Acabou que a coisa não foi tratada com profissionalismo, e eu fiquei meio puto. A forma como a coisa foi tratada foi equivocada – não dá pra deixar uma pessoa esperando por nada”.

“De qualquer forma, o Tommy está fazendo um ótimo trabalho na estrada com o Sabbath.”

Perguntado sobre suas recordações acerca do que acontecera com Ward, o vocalista afirma: “Para ser absolutamente honesto com você, eu não me lembro realmente, foi há tanto tempo”.

“Nós simplesmente não tínhamos tempo para deixar as pessoas esperando por mais dez malditos anos. Teríamos adorado se o Bill viesse mas nunca deu certo”.

“Eu ainda o amo de paixão – é triste não ter dado certo. Mas ei; nós temos um álbum. Todos nós estamos realmente felizes. Eu não suponho que o Bill esteja tão feliz assim”.

Enquanto isso, o engenheiro por trás do álbum de estréia autointitulado do Sabbath de 1970 recordou como todo o projeto foi concluído pelo custo de 500 libras.

Tom Allom estava apenas começando sua carreira quando trabalhou com o produtor Rodger Bain, e admite que aquilo foi uma prova de fogo.

Ele contou à Classic Rock Revisited: “O Rodger realmente entendia como deveria soar. O Rodger era um produtor muito intuitivo e ele nunca teve em nenhum lugar crédito o bastante pelo que ele fez. Tinha algo especial. Eu não posso dizer que fizemos isso ou aquilo, simplesmente aconteceu”.

“O primeiro álbum foi feito em duas sessões, das 10 da manhã às 10 da noite. Você imagina acordar o Black Sabbath às dez da manhã? Então havia duas sessões das 10 da manhã às 6 da tarde para mixagem. Depois dessas quatro sessões, estava pronto, terminado e dentro da lata”.

“Acho que o disco todo custou 500 libras – incluindo a foto daquela senhora em frente ao moinho. Eles obtiveram um bom retorno disso”.


Essa é a tradução da matéria de autoria de Martin Kielty para o classicrockmagazine.com disponível aqui: Ozzy: More to Sabbath drummer dramas

sexta-feira, 7 de junho de 2013

BLACK SABBATH: o medo de ter escolhido o baterista errado



O Black Sabbath receou ter escolhido o baterista errado quando começou a trabalhar com Brad Wilk no álbum 13.

Eles selecionaram o cara do Rage Against The Machine a partir de uma curta lista feita pelo produtor Rick Rubin – que incluía Ginger Baker – após Tony Iommi encerrar as negociações com o batera original Bill Ward envolvendo seu retorno.

Mas Geezer Butler admite que eles pensaram ter escolhido o cara errado para o trabalho em um primeiro momento.

O baixista disse à Faster Louder: “Nós tínhamos literalmente duas semanas para trabalhar com ele antes de gravarmos as músicas. Na primeira semana, pensamos, ‘Esse cara simplesmente não tá dando certo’, e estávamos entrando em pânico”.

“Fomos pro estúdio e gravamos as três primeiras músicas com ele – e foi aí que o Rick trabalhou mais. Ele tinha a idéia definitiva do que o baterista devia fazer, então ele estava se comunicando com o Brad, e ele já tinha trabalhado com o Brad antes”.

“As coisas simplesmente se acertaram. Ele fez um ótimo trabalho no fim das contas”.

Iommi recentemente explicou como ele conduziu as tratativas com Ward, que dizia não ter recebido um contrato “assinável” nos meses após o Sabbath ter anunciado sua reunião. Mas quando o guitarrista foi diagnosticado com câncer, ele decidiu encurtar a conversa, temendo não ter tempo suficiente para fazer o álbum.

Butler comenta: “O Bill começou o álbum conosco, as composições, e então nós anunciamos a reunião e tudo. Então o Tony recebeu o diagnóstico. Todos nós nos reunimos após o primeiro tratamento do Tony e por alguma razão algo aconteceu com o Bill, o lado comercial da coisa, e simplesmente não deu certo”.

O baixista, que compôs as letras de 12 das 16 faixas gravadas pelo Sabbath, descobriu que ele próprio estava pressionado pelo tempo. “Eu literalmente tinha de compor na noite antes do Ozzy cantá-las”, ele diz. “Eu não tinha tempo nenhum – mas as coisas tinham de ser feitas na marra. E eu trabalho melhor sob pressão”.

O 13 será lançado na segunda-feira.



esta é uma tradução da matéria de autoria de Martin Kielty para o classicrockmagazine.com disponível aqui:  Sabbath’s ‘wrong drummer’ panic

Status Quo: ouça novo álbum na íntegra



O site classicrockmagazine.com divulgou hoje a premiere do novo álbum do Status Quo, Bula Quo!, na íntegra. Eis o anúncio, por Martin Kielty, em tradução livre:

"O Classic Rock tem orgulho de divulgar em premiere o novo álbum do Status Quo. Ouça o Bula Quo! na íntegra aqui: https://soundcloud.com/wmals/status-quo-bula-bula-quo

Ele foi inspirado nas experiências de Francis Rossi e Rick Parfitt durante as gravações do filme de comédia-ação do mesmo nome. Ele conta a história de sua viagem a Fiji e como uma jornada que começou com guitarras terminou com armas de fogo. Ele terá sua premiere em Londres em 1º de julho e terá lançamento para o público em geral quatro dias depois.

Rossi admite que eles não tinham se preparado para fazer um álbum baseado no filme. “Não deu para evitar a inspiração vinda do ambiente do lugar”, ele explica. “Não tínhamos planos de compor – simplesmente aconteceu”.

O disco um contém nove músicas vindas da trilha sonora do Bula Quo!, enquanto  disco dois traz dez delas retrabalhadas e gravações ao vivo.

Ele será lançado segunda-feira, 10 de junho e está disponível para pré venda no iTunes e Amazon. Saiba mais clicando aqui.

O Quo fará turnê no Reino Unido tendo o 10cc como convidado especial – datas abaixo. Recentemente eles anunciaram uma série de lançamentos baseados em sua turnê de reunião Frantic Four, e nomearam Leon Cave seu novo baterista após a saída de Matt Letley.

Tracklist
Disco Um
1. Looking Out For Caroline
2. GoGoGo
3. Run and Hide (The Gun Song)
4. Running Inside My Head
5. Mystery Island
6. All That Money
7. Never Leave A Friend Behind
8. Fiji Time
9. Bula Bula Quo (Kua Ni Lega)

Disco Dois
1. Living On An Island (Fiji Style)
2. Frozen Hero (from Quid Pro Quo)
3. Reality Cheque (from Quid Pro Quo)
4. Rockin’ All Over The World (Bula Edit)
5. Caroline (Live)
6. Beginning Of The End (Live)
7. Don’t Drive My Car (Live)
8. Pictures Of Matchstick Men (Live)
9. Whatever You Want (Live)
10. Down Down (Live)

Turnê no Reino Unido
6 Dez: Liverpool Echo Arena
7 Dez: Birmingham LG Arena
8 Dez: Cardiff Motorpoint Arena
10 Dez: Plymouth Pavilions
11 Dez: Bournemouth BIC
13 Dez: Brighton Centre
14 Dez: Nottingham Arena
15 Dez: London O2
17 Dez: Leeds Arena
18 Dez: Glasgow Hydro
19 Dez: Newcastle Metro Arena"

veja a matéria original em inglês aqui: Exclusive premiere: Status Quo – Bula Quo!


DREAM THEATER: novo álbum anunciado oficialmente



O 12º álbum do Dream Theater será auto-intitulado e tem lançamento marcado para 23 de setembro, conforme confirmado pela banda. Veja o trailer do preview:



E o guitarrista John Petrucci acredita que jamais houve melhor expressão de sua diversidade musical.

Ele declara: “Eu vejo cada álbum novo como uma oportunidade de começar de novo – seja para aprimorar em alguma direção que evoluiu com o tempo, ou para explorar territórios completamente novos”.

“Esse é o primeiro álbum auto-intitulado de nossa carreira, e isso é a afirmação mais forte de identidade musical e criativa que posso imaginar. Exploramos ao máximo todos os elementos que nos tornam únicos, do épico e intenso ao atmosférico e cinemático”.

Este será o segundo álbum da formação do Dream Theater com o baterista Mike Mangini, que substituiu Mike Portnoy após ele ter saído em 2010. O A Dramatic Turn Of Events, lançado no ano seguinte, foi o álbum da banda a alcançar melhor posição nas paradas até hoje – mas foi composto antes da entrada de Mangini, o que significa que este é o primeiro lançamento em que ele participou da composição.

A banda lançará um DVD intitulado Live At Luna Park em novembro. O último álbum solo do vocalista James LaBrie, Impermanent Resonance, estará nas prateleiras em 29 de julho.

Esta é uma tradução da matéria de autoria de Martin Kielty para o classicrockmagazine.com disponível aqui:

quinta-feira, 6 de junho de 2013

MEGADETH: Dave Mustaine expulsa fã de show


O frontman do Megadeth, Dave Mustaine, foi difamado por suas crenças e atitudes já há algum tempo. Sua opinião sobre assuntos controversos criou um estigma de “qual será a próxima que ele vai aprontar” que perseguiu o músico ao longo de muitos álbuns e turnês. No último momento ‘que porra é essa’ de Mustaine, o frontman expulsou um fã do show do Megadeth no dia 5 de junho em Manchester, chamando o fã de “bicha” e “veado” durante uma pausa entre músicas.

Conforme essa filmagem feita por um fã, o Megadeth saiu do palco por 15 minutos durante seu show britânico. O MetalSucks noticia que o atraso se deu por conta de problemas técnicos que afetaram as luzes, o que não é uma ocorrência tão estranha durante shows ao vivo, mas um fã decidiu vaiar o Megadeth assim que a banda voltou para completar seu set. Mustaine rapidamente ordenou que o fã inconveniente fosse expulso do Manchester Academy, mas o mainman do Megadeth usou uma linguagem politicamente incorreta.

“Você parece o Eminem, sua bicha idiota”, começa Mustaine. “Escuta, vocês pagaram muito dinheiro para nos ver tocar e eu não quero ficar aqui no escuro. Parte de todo o show do Megadeth é a gente sorrindo e se conectando com vocês. Cai fora daqui, tira esse cara daqui, seu veado. Vem cá, tenho uma pica grande pra meter na sua cara. Enfia esse dedo no cu, sua bichinha”.

O Megadeth acabou de lançar seu décimo quarto álbum de estúdio, o ‘Super Collider’, no dia 4 de junho. Na dúvida se deve garantir o seu? Veja a resenha do disco [aqui, em inglês]. Além disso, o Megadeth irá embarcar para a  Gigantour 2013, com início em 3 de julho, em Gilford.



essa é uma tradução da matéria de autoria de Graham 'Gruhamed' Hartmann para o loudwire.com disponível aqui: DAVE MUSTAINE BERATES BOOING CONCERTGOER WITH HOMOPHOBIC SLUR + SEXUALLY SUGGESTIVE PROFANITY




BLACK SABBATH: Ozzy explica inspiração da "God Is Dead?"



Os membros do BLACK SABBATH, Ozzy Osbourne (vocal), Tony Iommi (guitarra) e Geezer Butler (baixo) foram entrevistados na edição do dia 3 de junho do "Rock Show" da BBC Radio 1 com Daniel P. Carter. Ouça a conversa no link http://www.blabbermouth.net/news.aspx?mode=Article&newsitemID=190901.

"God Is Dead?", o novíssimo video do BLACK SABBATH, terá sua estréia online na segunda-feira, 17 de junho. A música é o primeiro single do"13", o primeiro disco do BLACK SABBATH em 35 anos com a participação de Ozzy Osbourne, Tony Iommi e Geezer Butler juntos, que será lançado em 11 de junho pela Vertigo/Republic. Isso marca o retorno do BLACK SABBATH à Vertigo, seu selo original, e o primeiro álbum de estúdio do grupo junto desde o "Never Say Die!", de 1978.

Osbourne foi à BBC na Inglaterra para discutir a "God Is Dead?" e a inspiração por trás da faixa. Ozzy explicou, "Eu estava no escritório de alguém e tinha uma revista numa mesa e ela dizia, 'God Is Dead', e eu de repente pensei no 11 de setembro e em todas essas coisas de terrorismo e religião e no tanto de gente que morreu em nome da religião. Quando se pensa na tragédia que vem acontecendo com o passar do tempo, isso simplesmente veio na minha cabeça. Poderia se pensar agora que o deus deles deveria ter impedido que as pessoas morressem em nome dele, então eu simplesmente comecei a pensar que muita gente deve estar pensando, ‘onde está Deus? Ele está morto’ e isso me pegou".


Ozzy acrescentou que a interrogação no fim do título é a forma dele demonstrar que ele mesmo não sabe a resposta, dizendo, “No fim das contas, ainda há um pouco de esperança porque lá eu canto dizendo que eu não acredito que Deus esteja morto. É apenas uma questão de que quando você vê tanta gente terrível se matando com bombas, e explodindo metrôs e o World Trade Center”.

Detalhes da edição deluxe do álbum vieram à tona em 19 de abril, com a revelação feita pela banda de que o trabalho de oito músicas estará acompanhado de três faixas bônus chamadas "Methademic", "Peace Of Mind" e "Pariah".

Várias versões do "13" estão disponíveis em pré-venda, incluindo CD comum, CD duplo que inclui um segundo disco de áudio bônus exclusivo, um álbum em vinil com capa e encarte e um "Super Deluxe Box Set" contendo o CD duplo, o álbum em vinil, um DVD exclusivo de documentário sobre a reunião da banda, 13 fotografias e letras manuscritas.

track list do "13":

01. End Of The Beginning (8:05)
02. God Is Dead? (8:52)
03. Loner (4:59)
04. Zeitgeist (4:37)
05. Age Of Reason (7:01)
06. Live Forever (4:46)
07. Damaged Soul (7:51)
08. Dear Father (7:20)

Faixas bonus da edição deluxe:

09. Methademic (5:57)
10. Peace Of Mind (3:40)
11. Pariah (5:34)

Tempo total (com as faixas bônus): 68 minutos e 42 segundos

As faixas de bateria no álbum foram gravadas pelo batera do RAGE AGAINST THE MACHINE, Brad Wilk, após a decisão do baterista original, Bill Ward de ficar de fora da reunião.

Ozzy disse a uma estação de rádio que o "13" é "de enlouquecer", acrescentando que "é melhor do que eu poderia sonhar; é bom demais".

O SABBATH iniciou sua turnê para divulgação do "13" em 20 de abril em Auckland.

De acordo com o Interbridge.com, o BLACK SABBATH será convidado do episódio de segunda-feira, 10 de junho, do "Late Night With Jimmy Fallon".

"Late Night With Jimmy Fallon" é transmitido pela NBC.

Essa é uma tradução da material publicada no blabbermouth.net disponível aqui:


 

Robert Plant: carreira solo inspirada em John Paul Jones



Robert Plant inspirou-se no colega de banda no Led Zeppelin, John Paul Jones, em seus esforços para manter sua carreira seguindo em frente.

O cantor diz que compos bastante no ano passado com vistas a tirar o melhor do som de sua voz nos dias de hoje.

Ele atualmente está fazendo turnê com a Sensational Space Shifters após excursões com a Band Of Joy, Alison Krauss e The Strange Sensation; e diz que seu próximo projeto terá por base “algo que evoca uma forma britânica de ser”.

Plant disse ao LA Weekly: “Eu gosto do som da minha voz – não é o mesmo de anos atrás. Eu não sou mais um castrato, mas aprendi a lidar com isso e fazer com que soe bem”.

Ele diz que sua principal motivação é “o som de um novo projeto; o som do desenvolvimento da música” e acrescenta: “ao longo dos anos eu vi todos esses artistas que eu respeito, que são capazes de criar todos esses amálgamas com outros artistas. Eu vi a forma como o John Paul Jones trabalhou em sua vida. Eu tenho grande respeito por ele.

Ele está no decorrer da composição de uma ópera nesse momento, e as pessoas estão levando a sério como compositor nessa modalidade clássica. Mas ele também é capaz de tocar no Them Crooked Vultures e tocar mandolin com Seasick Steve”.

A lição que Plant tirou de Jones: “É bom seguir em frente e continuar a sorrir”.

O Led Zeppelin reuniu-se pela última vez no fim de 2012 para receber o Kennedy Center Honors nos E.U.A., ocasião em que o Heart apresentou uma versão da Stairway To Heaven com a participação de Jason Bonham.

Plant recorda: “Eu simplesmente não conseguia acreditar que aquela música tem algo a ver com esse homem de 64 anos que estava sentado ao lado de John Paul Jones. Eu pensei comigo, ‘Esse sou eu – como isso foi acontecer?’”

Enquanto isso, Jones noticiou que ele está trabalhando com alegria em seu projeto de ópera – e que é nisso que ele estará focado no próximo ano, apesar da vaga referência de Plant à possibilidade de uma reunião do Led Zep.

“Eu estou na metade do primeiro ato”, disse o multi-instrumentista. “Estou prestes a descobrir quais são os desafios. 2014 está cheio de opera para mim, nesse momento”.

Foi revelado recentemente que o ex-presidente dos E.U.A. Bill Clinton foi convencido por uma fundação de caridade a pedir ao Led Zep que se reunisse – e eles recusaram.


Esta é uma matéria de autoria de Martin Kielty para o classicrockmagazine.com disponível aqui



NINE INCH NAILS: ouça a nova música ‘Came Back Haunted’



Acabou a espera por novas músicas do Nine Inch Nails, uma vez que os reis do rock industrial divulgou a nova música ‘Came Back Haunted’. A canção é a primeira prova do próximo álbum da banda, intitulado ‘Hesitation Marks’ e que chegará dia 3 de setembro.

‘Came Back Haunted’, que pode ser ouvida abaixo, combina as batidas do NIN vintage nos versos com alguns dos sons mais recentes da banda no refrão – imagine uma mistura da ‘Kinda I Want To’ do ‘Pretty Hate Machine’, de 1989 e ‘Survivalism’ do ‘Year Zero’, de 2007

Faz cinco anos que o NIN lançou seu último álbum, ‘The Slip,’ em 2008. No ano seguinte, o comandante do NIN, Trent Reznor, anunciou que a banda se afastaria por um longo tempo após uma turnê de “despedida”.

Contudo, no início desse ano, Reznor revelou que ele tinha ressuscitado o Nine Inch Nails e admitiu apenas recentemente que a banda esteve trabalhando secretamente em um novo álbum. Então, na noite de ontem, quarta-feira, 5 de junho, o NIN revelou os detalhes do novo disco, ‘Hesitation Marks’, através da página da banda no Twitter, com uma simples mensagem que dizia o seguinte: “halo twenty eight: hesitation marks. 9.03.13.”

Logo depois disso, o NIN divulgou então a versão de alta qualidade da ‘Came Back Haunted’, que você pode escutar clicando aqui: http://soundcloud.com/nineinchnails/came-back-haunted-2013.

Esta é a tradução da matéria de autoria de Spencer Kaufman para o loudwire.com disponível aqui:




quarta-feira, 5 de junho de 2013

METALLICA: próximo álbum será uma continuação do 'Death Magnetic'



O baixista do METALLICA, Robert Trujillo, falou com Tree Riddle, da radio Banana 101.5 Rocks , de Flint, Michigan, sobre o progresso das sessões de composição para a esperada sequencia da banda ao "Death Magnetic", de 2008, prevista para 2015.

"O que está pegando na verdade é que, nos últimos meses, temos tocado novas idéias", disse Trujillo. "Agora, eu acho, pode-se dizer que é uma benção e uma maldição. Tem um arsenal, anos e anos de riffs que gravamos. Isso vai de, tipo, gravações de iPhone, do Zoom e até Pro Tools, porque, na turnê, temos uma sala de som e lá tocamos. O James Hetfield [frontman do METALLICA], quero dizer, no instante em que ele pluga a guitarra dele e ajusta o som, ele tira o melhor riff do mundo. É um processo de eliminação para ver o que será bom o bastante para o que estivermos tentando fazer e isso demora muito tempo. Estamos passando por tudo isso. Então, de repente, você acaba indo para a África do Sul em turnê – o que é ótimo, não me entenda mal – e para a Austrália e alguma outra coisa surge e daí outra... tipo o Orion festival. Então essas grandes oportunidades entram no progresso do que estamos tentando fazer do álbum. Então eu diria que depois do Orion voltaremos ao processo de composição. Posso dizer também que as idéias estão incríveis. Estou super empolgado. Sinto que que esse próximo álbum, para mim pessoalmente, realmente vai ser de verdade uma extensão do 'Death Magnetic'. O 'Death Magnetic', para mim, é a base do que faremos e do que somos capazes de fazer. Ele foi um longo processo e foi uma experiência intensa. Cinco filhos nossos nasceram durante o ciclo do 'Death Magnetic'. Então lá vamos nós nessa nova aventura e não vamos ter cinco filhos nesse ciclo... Espero que não [risos] Tudo está ótimo com nossas famílias, então agora seria ótimo para concentrar no novo disco e as idéias, novamente, elas são esmagadoras ... Acho que vamos fazer algo realmente especial. Estamos nos divertindo muito tocando e criando coisas juntos, mas ainda assim há trabalho a fazer. Então, todos terão de ser pacientes".

Em abril, James Hetfield falou ao That's Entertainment de Abu Dhabi sobre o próximo CD do METALLICA: "Nem começamos a compor ainda. Estamos avaliando os riffs. Temos uns 800-e-alguma-coisa de riffs para avaliar – muitas idéias. Estamos realmente animados com isso, mas fazendo shows aqui e acolá, tentando voltar ao estúdio e concluir algumas coisas, tudo isso é empolgante. Mas isso é feito no tempo do METALLICA, que não é tão programado. Quando estiver pronto, estará, e quando estiver bom aí é que estará pronto".

Perguntado em uma entrevista recente para a Revolver sobre o próximo álbum, Ulrich disse, "Estamos nos primeiros estágios de composição, e só o que posso dizer e quem tem coisa boa à espreita", acrescentando "2014 é uma previsão meio otimista para o álbum, então '15 é mais realista. Mas escuta, não há pressa. Vai levar o tempo que for necessário. Eu não estou stressado com isso, mas isso não quer dizer que não estamos nos importando com a coisa".

Os fãs do METALLICA podem em seguida ver a banda como atração principal de seu próprio festival, o Orion Music + More, nos dias 8 e 9 de junho, em Detroit, e então aguardar o lançamento no dia 27 de setembro do "Metallica Through The Never", um filme em IMAX 3D que combina imagens de shows com uma narrativa fictícia.

*Essa é uma tradução da matéria original do blabbermouth.net que pode ser acessada aqui: 


segunda-feira, 3 de junho de 2013

Stone Temple Pilots: Scott Weiland ajuiza reconvenção contra seus ex-colegas na banda

O ex-frontman do Stone Temple Pilots, Scott Weiland, finalmente contra-atacou a banda, que ajuizou um processo contra o cantor na semana passada por interferir em sua carreira. O vocalista, que falou publicamente sobre seu desgosto com os planos de sua banda de seguir em frente sem ele, agora está buscando receber do grupo 5 milhões de dólares de indenização.

"Como se expulsa um homem de uma banda que ele começou, batizou, cantou todas músicas, compôs as letras e foi a face dela por 20 anos e então se tenta pegar o nome e o público pra si?", perguntou Weiland em sua queixa, antes de responder sua própria pergunta com, "Isso não se faz, mas três dos músicos do Stone Temple Pilots tentaram".

A banda usou recentemente utilizou-se das cláusulas do acordo que firmaram para demonstrar por que eles chutaram Weiland do grupo e como ele violou a política da banda. Da mesma forma, Weiland também está fazendo remissão ao contrato e declarando que há uma cláusula que permite que cada um dos membros da banda se apresente sozinho. Ele acrescenta que o acordo também prevê que, com sua saída, eles também teriam de se apresentar com um nome diferente se ele não estivesse envolvido.

Enquanto ambos lados não chegam a um consenso, eles divergem sobre quem seria o culpado. No processo de Weiland, ele alega ter procurado a banda várias vezes, mas diz que suas tentativas foram ignoradas.

De acordo com a Rolling Stone, Weiland está pedindo uma indenização de mais de 5 milhões de dólares, além de compensação de até 2 milhões por cada "utilização intencional" do nome dos Stone Temple Pilots "por marca, por tipo de produto ou serviço vendido, colocado à venda ou distribuído".

O grupo havia declarado anteriormente em sua ação judicial que Weiland tentou impedir o lançamento de seu single e apresentações com Chester Bennington, o que levou ao processo. Agora Weiland declara que cada vez que eles tocam ou lançam material eles estão infringindo seus direitos.

Após a separação, Weiland está em turnê como artista solo com sua banda The Wildabouts, mas tem apresentado músicas do catálogo do STP.

Esta é uma tradução da matéria de autoria de Chad Childers publicada no noisecreep.com disponível aqui:  Scott Weiland Files $5 Million Countersuit Against Former Stone Temple Pilots Bandmates



JASON NEWSTED: Eu salvei o METALLICA por duas vezes



O site da República Tcheca Muzikus.cz entrevistou recentemente o ex-baixista do METALLICA, VOIVOD e FLOTSAM AND JETSAM, atualmente frontman do NEWSTED, Jason Newsted.

Falando sobre sua decisão de sair do METALLICA em 2001, Jason disse: "Eu não sei se isso é egoísmo, e podem interpretar como quiserem, ou talvez seja egocentrismo – não sei ao certo – mas eu realmente acho que eu salvei o METALLICA em 1986, por ter sido a escolha certa para substituir o falecido baixista do METALLICA, Cliff Burton e ser capaz de aguentar todas as asneiras dos outros caras da banda... e aguentar tudo que havia de bom, também. Eu também salvei a banda deles 12 anos depois ao me retirar e deixa-los prosseguir da forma que eles queriam".

"Eu não conseguia mais estar em sintonia com eles; eles estavam ficando tempo demais longe da banda. Nós estávamos sem tocar há meses a fio no momento em que tomei a decisão e convoquei a reunião para conversar com eles. Havia distrações demais que impediam de tocar metal e eu não aguentava mais. Eu estava ocupado com meu outro projeto – eu já tinha começado a gravar. Eu já estava seguindo em frente com outro projeto com o qual ia fazer um lançamento mundial, porque eles não passavam tempo nenhum tocando música".

Ele continuou: "É ótimo passar um tempo com sua família, e é ótimo fazer todas essas coisas, mas o METALLICA ainda é uma prioridade e sempre foi uma prioridade para mim. E eu acho que, com o tempo, ele deixou de ser uma prioridade para eles. Sempre foi, e minha banda ainda é nesse momento minha prioridade – mesmo tendo outras coisas acontecendo, ainda é o que eu coloco em primeiro lugar. E todos a meu redor, ninguém no meu círculo de relacionamentos, como minha esposa, ou quem quer que seja, sabem que é isso que está em primeiro lugar. E eu sempre coloquei o METALLICA em primeiro lugar. Quando os caras pararam de colocar ele na frente o tempo todo – como costumávamos fazer juntos – isso mudou as coisas para mim. Eles não conseguiam dedicar a mesma quantidade de tempo para tocar em alto e bom som e se lembrar por que estávamos fazendo aquilo".

"Quando tocávamos alto juntos, isso transcendia tudo – todo o resto do mundo sumia, todos os problemas, toda porcaria. Quando aumentávamos o volume, nada existia além de nosso poder".

"Em agosto de 2000, quando paramos de tocar ao vivo, o James [Hetfield, guitarrista/vocalista METALLICA] se lesionou — ele não conseguia ser o mesmo guitarrista, ele tinha de colocar sua guitarra de forma diferente, ele não conseguia ficar diante do microfone do mesmo jeito, era uma abordagem diferente das coisas. Ele não gastava muito tempo com música por causa da vida, e eu entendo isso – e eu não tenho nada contra isso. Mas se você está comprometido a conseguir algo, essa coisa grandiosa pra caramba pela qual trabalhamos tão duro para que fosse uma prioridade, se de repente outras coisas se tornam mais importantes que isso, eu não aguento. Tem de ser a prioridade o tempo todo. E era para mim, mas não era para eles. Naquela altura, naquele ponto em nossas carreiras, eu tive de recuar, porque eu tinha coisas a fazer; eu tinha música para tocar e partilhar com as pessoas, e eles tinham uma visão diferente de como iam lidar com as coisas naquele ponto".

"O James estava passando por sérios problemas emocionais e com alcoolismo, e eu sabia disso. E eu tive de recuar. E quando recuei, acredito que foi o catalisador para que ele compreendesse que havia problemas. Porque eu sempre fui irmão dele. Nos camarins, o Kirk [Hammett, guitarra] e o Lars [Ulrich, bateria sempre dividiam um camarim e James e o Jason dividiam o outro – por anos. Éramos irmãos. Tínhamos a mesma mentalidade. Gostávamos de caminhões, de armas de fogo, de ficar ao ar livre, das montanhas. Éramos pessoas com a mesma mentalidade. Éramos irmãos – irmãos bem unidos, desse jeito. Quero dizer, minha família acolheu o James como se parte dela fosse. Minha mãe mandava... minha mãe provavelmente ainda manda cartões de aniversário para ele. Éramos tão próximos assim. Então quando surge esse tipo de situação em que você não tem mais o mesmo comprometimento, posso até ter interpretado mal, mas nós não estávamos comprometidos da mesma forma como no passado, e eu não sentia mais isso; não estava certo. E eu estava bem ferrado por causa de algumas substâncias naquele momento também. Então ninguém estava com a cabeça no lugar".

"Devíamos ter feito algo… Como o Lars disse há um tempo, nós não tomamos nenhum tempo para avaliar a estabilidade mental dos membros da banda e dos indivíduos. Após tanto trabalho duro e de ficar longe de caso por 10 anos, chegando no limite para ser a maior coisa que já existiu, nós esquecemos de todo o resto. E isso deixa as pessoas instáveis. E se nós parássemos e realmente discutíssemos os problemas psicológicos das pessoas... e eu estava viciado em analgésicos e o James vivia bêbado... Era uma confusão. Se nós tivéssemos discutido isso como pessoas ao invés de trazer alguém de fora, então provavelmente teríamos conseguido resolver. Mas por causa do que aconteceu, e o que se sucedeu, e os produtores trouxeram uma pessoa de fora para tentar dar um jeito, e todo esse tipo de bobagem, eu não ia fazer parte disso".

Essa é a tradução de uma matéria original do blabbermouth.net que pode ser acessada aqui: JASON NEWSTED: I Saved METALLICA Twice